ASSEMBLEIA DE DEUS

Trump, Brexit e a derrota do acordo com as Farc: a imprensa tradicional no mundo da lua

COMPARTILHE NAS SUAS REDES

Definitivamente, a imprensa secular tradicional e a maioria dos institutos de pesquisa, não poucas vezes tendenciosos, foram humilhados neste ano de 2016. Três grandes “micos” foram cometidos por eles neste ano: a imprensa brasileira e internacional vendeu como favas contadas a derrota do Brexit, e o Brexit ganhou; ela também vendeu como favas contadas a vitória do “sim” ao acordo de paz com as Farc, e o “não” ganhou; e ela vendeu igualmente como favas contadas a vitória de Hillary, e ela perdeu.

No caso do acordo de paz com as Farc, ele foi costurado com o governo de Juan Manuel Santos por Cuba, a pedido das Farc, que, esfacelada, buscava uma anistia geral para escapar da condenação por seus crimes e ainda ganhar, como “prêmio de consolação” pelo fim das décadas de criminalidade (dezenas de milhares de assassinatos, centenas de sequestros e tráfico de drogas), assento no parlamento colombiano (sic). O ex-presidente Uribe, que é mais popular na Colômbia do que o próprio presidente colombiano, se opôs ao acordo, bem como a maioria do povo do interior do país, que sofreu mais com as Farc do que o povo da capital, que era em sua maioria a favor do acordo. O certo seria, segundo a maioria do povo, forçar a rendição total das Farc e julgar cada um de seus membros pelos seus crimes, e não lhes dar anistia agora, que já estão esfacelados, quando sua derrota já é certa. Enfim, o acordo era, na prática, uma benesse para as Farc e um “soco” na boca do estômago da maior parte da população, que sofreu nas mãos dela por mais de 40 anos.

Para piorar: o grande detalhe desses três “micaços” do ano é que o chamado “jornalismo alternativo” na internet – refiro-me aos sites não ligados às grifes do jornalismo tradicional – previram esmagadoramente a vitória do Brexit, do “não” na Colômbia e de Trump. Houve até gente que acertou com 100% de precisão, e com dias de antecedência, quais os estados que Trump e Hillary levariam. Enquanto isso, a imprensa tradicional, como o jornal New York Times, dava, na manhã de ontem, mais de 98% de chance de Hillary ganhar a eleição. Só quando o resultado das urnas prenunciava a derrota massacrante da candidata democrata, o New York Times, na internet, passou a dar mais de 90% de chances a Trump. Assim, na cara limpa.

A que se deve esse vexame extraordinário?

Simples: dois fatores. Em primeiro lugar, o fato de que, há muito tempo, a imprensa secular tradicional, dependente de verbas publicitárias para sobreviver, deixou de fazer jornalismo político decente para agradar os desejos de seus maiores financiadores. Em segundo lugar, há décadas que, no Ocidente, os cursos universitários na área de Humanas são dominados pelas esquerdas – no caso dos EUA, os liberals, como eles chamam lá. Logo, a esmagadora maioria do jornalismo impresso e televisivo nos EUA é de apoiadores do Partido Democrata.

Aliás, isso é super fácil de constatar aqui mesmo no Brasil: procure lembrar qual foi a última vez que você viu, em uma eleição norte-americana, a imprensa brasileira falar bem de um candidato republicano. Bush pai? Não presta. Bill Clinton? Uma maravilha! Bush filho? O demônio! Al Gore e John Kerry? Os melhores! Verdadeiros anjos! McCain? Não presta. Romney? Não presta. Obama? Quase um Jesus Cristo!

Bem, e qual a fonte da nossa mídia tupiniquim? CNN, New York Times, Washington Post etc, órgãos de imprensa que são pró-democratas até a alma. E não se engane: o uso exclusivamente dessas fontes é de propósito mesmo, porque nossos jornalistas brasileiros são majoritariamente de esquerda.

A única diferença das demais eleições para a deste ano é que, para piorar, Trump era um candidato outsider: totalmente fora do establishment – o que foi, por outro lado, a sua grande força junto ao eleitorado. Até a elite do Partido Republicano o odiava. Confesso, particularmente, que preferia um Marco Rubio ou um Ted Cruz, mas daí a achar o Trump um “demônio” ou pior do que Hillary, há uma distância muito grande. A não ser que você se deixe envenenar pela propaganda travestida de jornalismo, pela torcida democrata travestida de imprensa. Aí você vai achar que Trump é misógino, xenófabo, racista, Hitler, tudo que não presta, e que Hillary é pura, decente, maravilhosa. Ainda bem que existe imprensa alternativa séria. Se não, estaríamos perdidos.

Se você acha absurdo que Trump tenha falado de expulsar imigrantes ilegais dos Estados Unidos e de construir um muro na fronteira com o México (por onde entra a maioria das drogas e dos imigrantes ilegais), saiba que Hillary defendeu exatamente o mesmo há pouquíssimo tempo e só mudou o discurso por conveniência, para tentar pôr a pecha de “xenófobo” em Trump. Veja AQUI. Aliás, sobre mudar discurso por conveniência, nada mais marcante em Hillary – e em questões cruciais (Veja AQUI).

Ademais, AQUI você encontrará o então presidente Bill Clinton, no seu Discurso Geral da União de 1995 no Congresso norte-americano, fazendo o mesmíssimo discurso de Trump sobre imigração ilegal.

Se você caiu na conversa absurda de que Trump zomba de deficiente físico, como acusou Hillary e a mídia democrata, porque teria feito isso com um jornalista deficiente que é contra ele, então tire suas próprias conclusões sobre esse episódio assistindo este vídeo AQUI.

Se você acha que Trump não se importa com as mulheres porque foi um playboy no passado e por causa de uma gravação escondida de décadas atrás de uma conversa informal vulgar em que ele proferiu dizeres chulos sobre mulheres que dão em cima de homens famosos como ele, o que podemos dizer do histórico efetivo de Hillary em relação à defesa das mulheres (AQUI) ou sobre o que ela considera “defesa da mulher” (AQUI e AQUI)? E depois de assistir a esses vídeos destes dois últimos links sobre Hillary e sua concepção de “defesa da mulher”, assista a este a seguir, indispensável sobre o assunto (AQUI).

Lembrando que as mulheres que fizeram acusações contra Trump – as quais ele negou até o fim serem verdadeiras – tiveram suas histórias desqualificadas dias depois; no caso de uma delas, até por familiares. Trump está longe de ser santo, mas o que inventaram de estórias escabrosas falsas contra ele é impressionante.

E se você acreditou que os comícios de Trump tinham confusão por causa de um suposto “discurso de ódio” dele, veja isto AQUI. E por falar de suposto “discurso de ódio”, veja este outro vídeo AQUI.

Engraçado que há jornalistas que torceram descaradamente por Hillary que, agora, com dor de cotovelo, estão dizendo que Trump, depois de eleito, está fazendo discurso de unidade. Ora, desde que o ser humano anda pra frente, qualquer pessoa em são juízo, ao ganhar uma eleição, buscará a união do povo após o pleito. Além disso, durante a eleição, Trump nunca demonizou ou desqualificou os eleitores de Hillary, mas Hillary fez isso com os eleitores de Trump – veja isso também no link que disponibilizei ao final do parágrafo anterior.

Se você quer entender a posição da maioria da imprensa norte-americana em relação à política, então leia isso AQUI e assista estes vídeos essenciais AQUI e AQUI. E se você, depois de tudo isso, ainda acha Hillary uma maravilha, reflita sobre o escandaloso caso Benghazi (AQUI), sobre o escândalo dos 33 mil emails apagados e sobre as informações estarrecedoras contidas nestes quatro vídeos AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.

E por que os institutos de pesquisa erraram feio nos EUA? Bem, você vai encontrar pelo menos uma das razões AQUI.

Finalmente, mais um ponto. A vitória de Trump, por mais que ele não seja um candidato ideal (mas, repito, mesmo assim, melhor do que Hillary), garante uma coisa para as igrejas evangélicas e os conservadores nos Estados Unidos: uma Suprema Corte de maioria conservadora.

Com a morte do juiz conservador Antonin Scalia em 13 de fevereiro deste ano, a Suprema Corte dos EUA, que é formada por 9 juízes, ficou com 8, sendo 4 conservadores e 4 progressistas. O próximo presidente dos EUA escolherá não só o substituto de Scalia, mas também o substituto de outros 2 deles que estão para sair. Se Hillary ganhasse, a Suprema Corte seria majoritariamente progressista e com possibilidade de durar assim por pelo menos 30 anos. O que significa isso? Que se Hillary ganhasse, seria game over para os conservadores. Não importaria nada o ganhador das eleições de 2020 em diante ser republicano, já que os próximos grandes embates entre conservadores e progressistas nos EUA se darão na Suprema Corte. Refiro-me a batalhas entre direitos individuais, de um lado, e liberdades religiosa e de expressão, do outro. Perder agora seria game over nessa área.

Por essa razão, a maioria dos pastores e nomes entre os evangélicos nos EUA, dentre eles Franklin Graham e Norman Geisler, defenderam o voto em Trump, apesar de suas imperfeições. Como disse Graham, “Hold your nose and vote Trump!”.

Quanto à preocupação do mercado com a vitória de Trump, isso se deve, em grande parte e principalmente, à propaganda midiática negativa contra ele. No final, vai ser como no caso do Brexit: no começo, disseram que o mundo iria se acabar, mas, uma semana depois, a poeira se assentou. Também vai ser assim com Trump, que terá maioria republicana histórica no Congresso. A soberania das nações será respeitada, a contragosto dos globalistas. E no caso de Trump, a contragosto de todo o establishment, que lutou incansavelmente contra ele: a esmagadora maioria da mídia impressa e televisiva, a elite globalista norte-americana, a elite globalista internacional, o Partido Democrata, Hollywood, a elite do Partido Republicano etc.

Oremos por Trump para que faça um bom governo. Para o bem dos EUA e do mundo. Deus o ajude.


http://www.cpadnews.com.br/blog/silasdaniel/o-cristao-e-o-mundo/110/trump-brexit-e-a-derrota-do-acordo-com-as-farc:-a-imprensa-tradicional-no-mundo-da-lua.html

COMPARTILHE NAS SUAS REDES

Facebook
Twitter
WhatsApp