Em 25 de setembro do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU), em mais um passo decisivo para a implantação do seu projeto globalista que aponta para as profecias bíblicas relativas à implementação de um governo mundial, apresentou um documento contendo os seus “17 Objetivos Globais de Desenvolvimento Sustentável” e assinado por mais de 150 líderes mundiais, que se reuniram na sede da ONU, em Nova Iorque, nos dias 25 a 27 daquele mês exatamente para tratar desse assunto. Entre as medidas aprovadas pelos líderes mundiais ali presentes, está uma cláusula que passou despercebida pelo grande público, situada dentro do Objetivo 16, batizado de “Paz” e cujo alvo é “Promover sociedades pacífi cas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições efi cazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis”.
Essa cláusula, colocada dentro do Objetivo 16, estabelece a implantação de identificação biométrica para toda a população mundial a partir de 2030. O governo brasileiro é um dos mais de 150 países signatários do documento da ONU divulgado em setembro e já anunciou, conforme divulgado no programa “Fantástico”, da Rede Globo, em 1 de novembro, que deseja o mais rápido possível retomar a confecção do Registro Civil Nacional, que reunirá todos os dados do cidadão brasileiro em um único chip, incluindo a identificação biométrica (digitais). O governo Dilma fala de “retomar” porque a proposta não é nova: ela foi lançada pelo presidente Lula há 10 anos, ainda no seu primeiro mandato presidencial. O primeiro passo em nosso país já foi dado através do cadastramento biométrico obrigatório para todos os que desejam votar.
Ao total, cerca de 30 milhões de pessoas já fazem parte do banco de dados nacional. O novo documento acompanhará as mudanças nos registros do cidadão desde o seu nascimento até o seu óbito. “Quem não sonha sair de casa carregando apenas um documento, em vez de ser obrigado a andar com vários deles na sua carteira ou na sua bolsa?”, afi rmou a presidente Dilma no lançamento do projeto no final do ano passado, e que já seguiu para ser votado pelo Congresso (ele deverá ser votado ainda neste ano). Segundo a presidente, o governo vai investir todos os recursos humanos e e financeiros necessários para finalmente viabilizar a criação de um único número de identificação o quanto antes.
O que impulsionou também a atitude do governo foi o esquema de crimes cibernéticos, divulgado também na edição do “Fantástico” de 1 de novembro, que revelava todo o sigilo da vida de qualquer pessoa. O propósito do governo brasileiro é reunir todos os ados do cidadão em um único chip, incluindo a identificação biométrica (digitais),conforme propõe a ONU. Uma medida positiva, mas que pode ser usada para o mal. Na cláusula 9 da proposta “Objetivo 16” – que atende pelo nome genérico de “Paz” –, começa afirmando: “Até 2030, fornecer identificação legal para todos, incluindo registro de nascimento”. O texto estabelece o compromisso de cada nação em fazer cartões de identificação biométricos de cada homem, mulher e criança no planeta até 2030. Uma leitura cuidadosa de outros documentos recentes da ONU aponta para o mesmo sistema de registro que já está sendo utilizado para o cadastramento dos refugiados na Europa. Já existe, inclusive, uma base de dados central em Genebra, Suíça, que fará o controle dos dados. Ela chama-se Plataforma Única de Serviços de Identidade (UISP, na sigla em inglês).
O site da ONU afirma: “O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) está a avançar com os seus planos para usar a tecnologia biométrica para identifi car e rastrear os refugiados, e selecionou um fornecedor para o projeto. ‘Accenture’, um fornecedor internacional de serviços de tecnologia, ganhou no concurso e irá supervisionar a implementação da tecnologia em um contrato de três anos”. O Sistema de Gestão de Identidades da “Accenture” (BIMS, na sigla original) guardará dados biométricos como impressão facial, da íris e as digitais. O objetivo é fazer um cadastro para posterior rastreamento, se necessário. Seria uma medida perfeita para a segurança mundial e a identificação de refugiados, além de poder viabilizar, de forma prática, o acesso a serviços importantes para 1,8 bilhão de pessoas no mundo que ainda não têm nenhum documento de identificação. São objetivos muito positivos, mas, por outro lado, seu resultado também leva à viabilização de um governo mundial absolutamente controlador, algo simplesmente aterrador. Ou seja, mais uma vez, em um momento de caos e insegurança, as autoridades, em nome do bem, criam meios que, propositalmente ou não, viabilizam também o mal.
Um sistema desses, se usado só para o bem, será extremamente positivo para a humanidade; mas, se usado para o mal, será um instrumento poderosíssimo de controle que nenhum grande ditador ou imperador da história sequer conseguiu imaginar ter. Os novos cartões de identificação biométrica, usados nas mãos, por meio de chips, após serem testados com sucesso em campos de refugiados, estarão prontos para serem adotados de maneira global. Isso será feito por cada um dos países signatários dos Objetivos Globais. O compromisso é de que todas as nações tenham cartões de identificação biométricos para cada homem, mulher e criança no planeta. E tudo isso daqui a apenas 14 anos. Fim do dinheiro físico? A identificação biométrica universal foi uma iniciativa originalmente lançada pelo Banco Mundial, que se orgulha de estar trabalhando lado a lado com a ONU para conseguir a “identidade legal” para todos. O site oficial do Banco Mundial comentou a iniciativa da ONU, enfatizando que “fornecer identidade legal para todos (incluindo registro de nascimento) até 2030 é uma meta compartilhada pela comunidade internacional como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Objetivo 16, cláusula 9)”, que “o Grupo Banco Mundial (WBG [na sigla em in-glês]) lançou a Identificação para o Desenvolvimento (ID4D)” para “ajudar os nossos países clientes a atingir este objetivo e com a visão de fazer aquilo com que todos contam: garantir uma identidade jurídica única e permitir serviços baseados em identificação digital para todos”.
O ministério Prophecy News Watch (PNW), nos Estados Unidos, comentando esses dados, fez a seguinte refl exão em artigo postado em seu site em 3 de novembro passado: “Claro que tudo isso está sendo enquadrado como um empreendimento ‘humanitário’ agora, mas será que vai sempre fi car desse jeito? Em algum momento um ID biométrico universal será requerido para todos, incluindo para você e sua família. E o que aconteceria se você se recusasse usá-lo? Defi nitivamente podemos prever um dia quando não ter ‘identificação legal’ desqualifi cará alguém a manter seu emprego, a receber uma nova conta bancária, a usar operações de crédito no dia-a-dia, a ser qualifi cado para uma hipoteca, a receber qualquer forma de pagamento do governo etc. Nesse ponto, qualquer pessoa que se recusasse a usar um ‘ID universal’ se tornaria um pária da sociedade. O que a elite quer fazer é ter certeza de que todos estão ‘no sistema’. E é um sistema que eles controlam e que eles manipulam para seus próprios propósitos. Essa é uma das razões por que eles estão lenta, mas seguramente, desencorajando o uso de dinheiro em todo o mundo”.
O PNW lembra o caso sueco: “O governo sueco, em cumplicidade com seu sistema bancário de reservas fracionárias, está se movendo inexoravelmente em direção a uma economia completamente sem dinheiro. Bancos suecos começaram a retirar caixas eletrônicos até mesmo de áreas rurais remotas e, de acordo com o Credit Suisse, a regra de ouro na Escandinávia é ‘Se você tem que pagar em dinheiro, algo está errado’. Desde 2009, o valor médio anual das notas e moedas em circulação na Suécia caiu mais de 20%, de 100 bilhões de coroas para 80 bilhões. O que está impulsionando esse movimento para destruir o dinheiro é o desejo de levar o banco central sueco a dirigir a taxa de juros ainda mais para baixo, em território negativo. […] Se o dinheiro for abolido e os depósitos bancários se tornarem a única forma de dinheiro, então não haveria restrição na política de taxa de juros negativa que os bancos seriam capazes de passar a seus depositantes sem consequências adversas. Se você não está usando dinheiro físico, isso signifi ca que toda a sua atividade econômica está passando pelos bancos, onde podem ser visualizados, monitorados, controlados e regulados. Toda vez que as elites [globalistas] propõem algo para o nosso ‘bem’, de alguma forma sempre resulta em eles terem mais poder e mais controle”.
Desde 2013, pulseiras com chips já substituíram quase que completamente os cartões de crédito na Dinamarca. Esse quadro lembra a profecia bíblica registrada no Livro do Apocalipse sobre o governo mundial e seu controle total sobre as atividades humanas: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (Ap 13.16,17). Não podemos afirmar com 100% de certeza que esta nova tecnologia de chips e identificação biométrica será a “marca da besta”, mas é fato que ela já torna totalmente plausível a sua implantação. A partir do momento que esse sistema de identifi cação e controle de informações universal for implantando em todo o mundo – o que se pretende fazer até 2030 –, nada mais faltará para que essa “marca”, seja ela uma aplicação dessa tecnologia ou alguma outra coisa ainda mais aprimorada decorrente dela, se torne uma realidade.
Mensageiro da Paz – Número 1568 – Janeiro de 2016, CPAD
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http://www.cpadnews.com.br/conteudo-exclusivo/31661/onu-inicia-projeto-de-identificacao-de-toda-a-populacao-mundial.html