Não é de hoje que identificamos a humanidade se afastando de Deus. O homem que pensa dominar a ciência, com seus avanços, se entende capaz de ter seu próprio braço como a sua força, e prega que acreditar no Deus supremo é sinal de fraqueza.
Basta uma análise superficial para concluirmos que a falta de Deus na humanidade tem gerado prejuízos morais e sociais, que hoje em alguns casos se apresentam como catástrofes. Quem nunca se assustou com o noticiário? A pobreza extrema; abusos sexuais dentro do ceio familiar; assassinatos cruéis por motivos cada vez mais banais; drogas; egoísmo; pornografia exposta à horário nobre na televisão; o culto a infidelidade conjugal; aborto; homossexualismo; a corrupção política… em fim, o FIM.
Neste contexto encontramos cristãos cada vez mais retraídos, como se as portas da igreja estivessem sob pressão, resistindo as investidas malignas, não esqueça-mos: são as portas do inferno que não resistem o avanço da igreja que marcha impoluta pelo crescimento do Reino de Jesus.
A problemática é conhecida por todos, mas poucos se propõe a solucioná-la. Achamos que a solução sempre está com outros, e muitas vezes pedimos a Deus que levante alguém ungido para mudar a história, esperamos por um Elias, por um Isaías, ou até mesmo achamos que o quadro atual não pode ser solucionado desistindo até de interceder por este mundo.
Mas o que a palavra de Deus nos ensina? qual a melhor postura a ser assumida por nós Cristãos diante dos diversos problemas enfrentados pela Igreja?
Meditemos no texto de Mateus 14:15-21:
“E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si. Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele disse: Trazei-mos aqui. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.
E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.” (Mateus 14:15-21)
No trecho acima os discípulos visualizaram um problema enquanto Jesus pregava: “a Multidão estava com fome”, a dimensão era tal que rogaram ao Mestre para dispensá-la a fim de que procurassem alimento, a resposta de Jesus foi inesperada e direta: “dai-lhes vós de comer!!!“
Ora, os problemas que a Igreja de hoje enfrenta são apenas efeitos colaterais da abstinência de Deus. A nossa geração está faminta…E a mesma instrução ouvida pelos discípulos naquela ocasião ecoa aos ouvidos contemporâneos: “DAI-LHES VÓS DE COMER!!!“
Está na hora de percebermos que o pouco que temos nas mãos de Jesus será capaz de impactar nossa geração, é momento de ao invés de esperarmos por Isaías, agirmos como tal dizendo: “Eis-me aqui, envia-me a mim“. É de Jesus que nossa geração precisa, e se verdadeiramente estamos cheios dele, não nos poupemos, nos gastando e nos deixando gastar por esta tão gloriosa obra.
Se nossa geração está faminta: “DAI-LHES VÓS DE COMER!!!“
