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Morte de pastor indígena expõe perseguição na Colômbia

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A perseguição contra quase 3.000 indígenas cristãos cresceu no departamento de Cauca nos últimos 10 meses, denunciando os abusos contra esta população na Colômbia.

Duas pessoas morreram, uma está presa, duas casas foram incendiadas, 20 famílias estão cativas em suas próprias casas, 12 vacas foram roubadas, restrições foram impostas sobre os serviços de saúde e educação. Isto aconteceu depois que os pastores da região, e até mesmo nativos não-cristãos, criaram a Organização Indígena Multicultural da Colômbia (OPIC, Organización Pluricultural Indígena da Colombia) em março de 2009, para estabelecer sua identidade indígena como cristãos.

Através dela, esperavam manter seus filhos longe da educação ancestral e anti-cristã em escolas dirigidas por líderes indígenas tradicionais. Além disso, eles queriam recuperar recursos econômicos e de saúde pública dados às comunidades indígenas pelo governo, que são negados aos cristãos.

Direitos

Segundo o Conselho Indígena Municipal, quem deixa a tradição indígena e segue o cristianismo perde os seus direitos e paga pelas consequencias, às vezes, com a própria vida.

Em 05 de março, os índios tradicionais deram ao pastor Jorge Ponton uma poção como parte da perseguição sistemática dos líderes indígenas contra os cristãos. Jorge foi levado ao hospital mais próximo na cidade de Garzón, Huila, onde morreu de envenenamento poucos dias depois. Ele pastoreou a Igreja Cristã Evangélica da Colômbia em Nasa no departamento de Cauca. Com formação pastoral no Antorcha La Bible Institute, especializado na formação indígena, o pastor ministrava no distrito de Vila Itivo dentro da reserva Mosoco.

Na manhã do mesmo dia, a governadora Sonia Hurtado, juntamente com 50 guardas indígenas, danificaram o campo de um fazendeiro cristão, Jaime Tenorio. Eles ainda roubaram 10 vacas de Hermes Vivas, um membro da igreja. Ele e sua esposa, Ana Rosa Perdomo, foram obrigados a pagar 140 dólares para membros do Conselho para devolução das vacas, e uma guarda indígena golpeou cruelmente Ana com um chicote, como punição por reivindicar seus direitos.

Fonte: Portas Abertas

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